para Nuananda,
com amor
rayuela
eu e ela
(se em mim sou ela e isa
então rima-se
ela e eu )
amarela flor de si em si
compartilhamos
amargas pétalas
em cálice confortável a asas
onde servem-se de pólen,
amalgamam-se insectos
(homens circunspectos confundem-se:
oblíquo amarelo em severas flores:
jardim impossível
conhece cultivo?)
afora o amargo
a pétala avoa
enfeite de noiva ventania:
anda, anda o nosso canto
ao consorte sol:
irmana-me contigo!
anda anda
até que consigamos
chegar à beira,
ao aberto da cantiga:
lá alinhavamos horizontes
com linhas tantas da nossa palma
imantada agulha aponta:
rumo sorte
(e quem quiser que vá à casa dela: http://oabertodasenguias.blogspot.com.br/)